quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Poema superluminal



Por Matheus Matos*
De BH

neutrinos,
em meio à OPERA,
medonhos, sem peso,
sem carga,
dançam em sua própria música.

Em uma valsa própria,
superluminal,
enfurecem fótons,
outrora iludidos que seriam únicos.

Mas que valsa é essa que foi
inalcançável ao pensamento do poeta?

*Matheus Matos é físico e mantém o blog de poesias Minha vida, meus amigos e meus amores.

3 comentários:

Matheus Matos disse...

Eu estou no Fóton de novo.... é sempre um grande prazer....

temos que cuidar de derrubar os neutrinos.... senão haverá algo mais rápido que o Fóton......

Matheus Matos disse...

Ah! Peguei a imagem....

Bianca disse...

Belo poema

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