Via CNEN
Atenta aos acontecimentos no Japão envolvendo usinas nucleares e sensível aos anseios que eles podem despertar na população brasileira quanto à segurança das usinas Angra 1 e Angra 2, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) vem a público trazer alguns esclarecimentos:
Acidentes relevantes com usinas nucleares são raros. O último deles ocorreu há 25 anos, em Chernobyl. Atualmente, a tecnologia empregada evoluiu bastante, o que torna ainda mais improvável a repetição de algo semelhante. O acidente no Japão vem apresentando um nível de gravidade muito menor que Chernobyl, mas que ainda exige bastante atenção por parte das autoridades daquele país.
As condições extremas causadas pelos abalos sísmicos no Japão não fazem parte da realidade brasileira. Porém, mesmo aqui, as usinas nucleares estão preparadas para problemas que possam eventualmente ocorrer, mesmo com probabilidade muito baixa. Elas seguem rigorosas normas nacionais e internacionais de segurança que garantem a proteção de trabalhadores, da população local e do meio ambiente. Qualquer possível evolução nas condições de segurança resultante da experiência japonesa, caso se mostre necessário, será adequadamente incorporada à realidade nacional após as conclusões técnicas que forem tiradas.
O Programa Nuclear Brasileiro está em crescimento, com a perspectiva de ampliação do uso da energia nuclear na medicina, indústria, pesquisa, agricultura e também na geração de eletricidade. A construção de Angra 3 já iniciou e há previsão de outras usinas em território nacional. Esses planos não devem sofrer alterações, pois a CNEN investe continuamente em um rigoroso trabalho de fiscalização e controle das aplicações de técnicas nucleares no Brasil e acredita nos benefícios que o uso seguro e pacífico da energia nuclear pode trazer ao nosso País.
Mais informações:
Comunicação Social CNEN
Fone: (21) 2173 2130 / 9218 6423
E-mail: comunicacao@cnen.gov.br
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