terça-feira, 12 de julho de 2011

Como podemos ajudar as tartarugas marinhas?

Por Raquel Neves
Do Instituto Mar Adentro

Todas as espécies de tartarugas marinhas (conhecidas como tartaruga verde, cabeçuda, de couro, de pente e oliva) encontradas no Brasil estão ameaçadas de extinção, baseado em critérios da lista brasileira e mundial de espécies ameaçadas. Dentre as ameaças naturais enfrentadas pelas tartarugas que vão desde a fase de ovo (normalmente depositado no litoral, mas estes também são depositados em ilhas oceânicas) até a vida adulta – de cada mil filhotes que nascem somente um ou dois conseguem atingir a maturidade; ainda existem ameaças associadas aos impactos do homem.


Uma das causas de morte de tartarugas marinhas está associada diretamente aos maus hábitos humanos e ao desordenamento da ocupação do litoral: a ingestão de lixo (TAMAR).

As tartarugas apresentam hábitos alimentares preferenciais, mas são oportunistas se alimentando de presas de fácil captura e por isso acabam ingerindo lixo acidentalmente. Dentre os itens estão sacos plásticos, pedaços de embalagens, lonas, linhas de pesca e outras coisas que não são mais úteis aos humanos e são jogadas em qualquer lugar.

Além do centro de reabilitação e recuperação de tartarugas marinhas do projeto TAMAR (em bases espalhadas pelo litoral brasileiro), existe também o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) do Museu Oceanográfico da FURG (Rio Grande/ RS). Este último relata que 99% das tartarugas que chegam ao centro são vítimas de ingestão de lixo.

Como podemos ajudar as tartarugas marinhas?

Além de incentivarmos e apoiarmos projetos de proteção das tartarugas, podemos também atuar fazendo a nossa parte e jogando o lixo no seu devido lugar. Priorizando sempre o reaproveitamento e reciclagem de material como plásticos, vidro, papel e papelão. E ainda, a conscientizando as pessoas quanto aos riscos de se jogar lixo em praias e nas ruas, já que esse pode chegar ao ambiente marinho por escoamento de água da chuva em rios e lagoas que se ligam ao mar.

Projeto Tamar: http://www.tamar.org.br/

fonte: Blog Olho de Biologo

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