quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bióloga comenta sobre dinossauro brasileiro

Por Roberta Smania Marques*
De Campina Grande - PB

Um dos dinossauros mais famosos do mundo é o Tiranossauro Rex (ou T. rex.) provavelmente pelo seu tamanho e agressividade. Até então não se tinham registros de um dinossauro semelhante que tivesse vivido no Brasil. No mês de março, pesquisadores coordenados pelo paleontólogo Alexander Kellner da Universidade Federal do Rio de Janeiro, apresentaram descobertas de novas espécies de dinossauros que viveram por aqui. Entre as espécies anunciadas está o impressionante membro do grupo dos espinossauros: o Oxalaia quilombensis, que está entre os 5 maiores dinossauros conhecidos que já viveram no planeta.


O fóssil com 95 milhões de anos foi encontrado na Ilha Cajual no Maranhão em 1999, mas só depois de 12 anos de estudo é que os pesquisadores conseguiram concluir algumas informações para divulgação. A partir dos estudos destes ossos os pesquisadores conseguiram afirmar que essa espécie media entre 12 e 14 metros, pesava cerca de 5-7 toneladas (um elefante africano adulto chega a 4 metros e pode pesar até 12 toneladas, normalmente quanto mais pesado se é menos agilidade se tem). Assim como o T. rex, o Oxalaia quilombensis era carnívoro, porém, a cabeça alongada, focinho parecido com o jacaré, dentes, entre outras características, sugerem os pesquisadores a pensarem que estes dinossauros viviam a maior parte do tempo na água comendo peixes.

Além deste, os pesquisadores falaram da descoberta de duas espécies encontradas Presidente Prudente-SP: Brasiliguana prudentis, um pequeno lagarto pré-histórico (15 – 20 centímetros) que viveu a 70 milhões e 80 milhões e o Pepesuchus deiseae, o crocodilomorfo (avô dos crocodilos) de 80 milhões de anos. Por fim, aqui no nordeste, na Bacia do Araripe, encontraram três penas muito antigas (115 milhões de anos) que são as primeiras indicações de que dinossauros brasileiros também eram cobertos de penas.

*Roberta Smania Marques é biologa, especialista em divulgação científica, professora da UEPB e colabora com o fóton Blog.

fonte: A Tardinha

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