Átomos individuais de oxigênio no espaço são comuns, especialmente em torno de estrelas de grande massa. Mas moléculas de oxigênio, que compõem cerca de 20% do ar que é respirado na Terra, até agora não haviam sido descobertas fora do planeta.
“O gás oxigênio foi descoberto nos anos 1770, mas foram precisos mais de 230 anos para que finalmente pudéssemos dizer que essa molécula tão simples existe no espaço”, disse Paul Goldsmith, chefe da colaboração norte-americana à missão no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.
Os cientistas estimam que o oxigênio esteja preso em gelo que cobre minúsculos grãos de poeira. O oxigênio teria sido formado depois que a luz da uma estrela aqueceu os grãos gelados, liberando água e, consequentemente, as moléculas de oxigênio.
A análise espectral feita pelo grupo não identificou grandes quantidades de oxigênio, mas os pesquisadores estimam que a forma molecular deva ser abundante no espaço – ainda que escondida em grãos de poeira gelados, como os que foram avaliados no estudo.
Mais informações: www.esa.int/SPECIALS/Herschel/index.html
fonte: Agência FAPESP
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