sexta-feira, 11 de março de 2011

A micose das rãs

Via Revista Pesquisa FAPESP


© LUÍS FELIPE TOLEDO / UNICAMP
O zoólogo Luís Felipe Toledo e os microbiólogos Conrado Vieira e Domingos Leite, da Universidade Estadual de Campinas, conseguiram isolar e cultivar em laboratório três variedades encontradas no Brasil do fungo Batrachochytrium dendrobatidis, associado ao declínio das populações de anfíbios em diferentes regiões do mundo.

Causador de uma infecção de pele em sapos, rãs, pererecas e salamandras, o fungo foi identificado em 1998 no Panamá e pouco depois em outros países das Américas, Europa, África e Oceania. Toledo e Célio Haddad, da Universidade Estadual Paulista, descreveram os primeiros casos de infecção por B. dendrobatidis no Brasil em 2006 em exemplares da rã Hylodes magalhaesi coletados na mata atlântica em Minas Gerais. Desde então, sabe-se que o fungo contamina também outras espécies de anfíbios na mata atlântica e em criadouros de rã-touro (Lithobates catesbeianus), introduzida no Brasil para a produção de carne. 


Segundo testes preliminares, as variedades brasileiras do fungo são distintas das de outros países, mas nada se sabe sobre sua virulência. “Queremos saber de onde vieram e se também estão matando os anfíbios”, afirma Toledo.

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