Por Rachel Costa Pinheiro Maia*
De Curvelo - MG
Devido à experiência da agulha magnética realizada em 1820 pelo físico e químico dinamarquês Hans Christian Orsted (1777-1851), foi possível concluir que a eletricidade e o magnetismo eram fenômenos diretamente relacionados. O que Oersted percebeu foi que um campo magnético poderia ser gerado a partir do movimento de cargas elétricas. Esses novos conceitos possibilitaram a junção entre esses dois ramos da física em um só denominado Eletromagnetismo.
Os fenômenos eletromagnéticos são bastante comuns em nosso cotidiano devido à sua presença na natureza e ao grande número de aplicações desenvolvidas a partir destes fenômenos. Galvanômetros, disjuntores, campainhas, telégrafos, motores de correntes contínuas e alto-falantes são algumas das infinitas aplicações do eletromagnetismo.
Podemos notar também a grande importância desses fenômenos através do campo magnético terrestre, que protege nosso planeta contra os ventos solares, que podem provocar sobrecarga elétrica e causar vários danos. Esses ventos são constituídos de feixes de partículas eletrizadas (prótons e elétrons) que são liberados do Sol e arremessadas ao espaço à velocidades de até 800 quilômetros por segundo. Essas partículas seguem linhas de força magnética geradas pelo núcleo da Terra, fluindo através da magnetosfera por uma área com formato de lágrima (cinturão de Van Allen) constituída de campos magnéticos e elétricos de alta carga. Ao penetrarem na atmosfera terrestre superior, os elétrons encontram átomos de nitrogênio e oxigênio a altitudes de 32 a 320 quilômetros acima da superfície terrestre.
Concepção artísitca do Cinturão de Van Allen. |
Fenômeno da aurora boreal na cidade de Tromso/Noruega, círculo polar ártico |
*Rachel Costa Pinheiro Maia é estudante do 2 ano do curso de edificações do CEFET/MG na cidade de Curvelo - MG.
Nenhum comentário:
Postar um comentário