O CBERS fez do País o maior distribuidor de imagens de satélite do mundo. Além dos usuários brasileiros, as imagens são fornecidas gratuitamente para países da América do Sul e da África. Só no Brasil, são mais de 35 mil usuários de mais de 2 mil instituições com cadastros ativos. Cerca de 500 mil imagens foram distribuídas, aproximadamente 250 por dia. As imagens são usadas em importantes campos, como o controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal, o monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano, ocupação do solo, em educação e em inúmeras outras aplicações.
O programa CBERS é um exemplo bem-sucedido de cooperação Sul-Sul em matéria de alta tecnologia e é um dos pilares da parceria estratégica entre o Brasil e a China. O CBERS é também um dos principais programas de sensoriamento remoto em todo o mundo, ao lado do norte-americano Landsat, do francês Spot e do indiano ResourceSat.
Investimento - O acordo de cooperação firmado em 1988 previa que 70% do custo do programa caberia à China e 30% ao Brasil. Isto significou investimento nacional de US$ 132 milhões. No total, foram investidos cerca de US$ 350 milhões pelos dois países.
Em 2002, quando foi assinado o acordo para a continuação do programa e a construção dos CBERS-3 e 4, estabeleceu-se uma nova divisão de responsabilidades técnicas e financeiras entre o Brasil e a China - 50% para cada país. Nestes satélites o Brasil está investindo cerca de US$ 150 milhões.
"Se hoje nossa relação é marcada pelo binômio cooperação e competição, temos que nos preparar para isso. É uma relação que cresce qualitativa e quantitativamente. Portanto, é uma relação de desafios, de riscos e de oportunidades", salientou a embaixadora Fontineli Reis.
fonte: AEB / Brazilian Space
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