© LUÍS FELIPE TOLEDO / UNICAMP |
Causador de uma infecção de pele em sapos, rãs, pererecas e salamandras, o fungo foi identificado em 1998 no Panamá e pouco depois em outros países das Américas, Europa, África e Oceania. Toledo e Célio Haddad, da Universidade Estadual Paulista, descreveram os primeiros casos de infecção por B. dendrobatidis no Brasil em 2006 em exemplares da rã Hylodes magalhaesi coletados na mata atlântica em Minas Gerais. Desde então, sabe-se que o fungo contamina também outras espécies de anfíbios na mata atlântica e em criadouros de rã-touro (Lithobates catesbeianus), introduzida no Brasil para a produção de carne.
Segundo testes preliminares, as variedades brasileiras do fungo são distintas das de outros países, mas nada se sabe sobre sua virulência. “Queremos saber de onde vieram e se também estão matando os anfíbios”, afirma Toledo.
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