O Conselho de Administração da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLuS), reunido em 19 de agosto, elegeu seu novo presidente, Pedro Wongtschowski. Ele sucede Rogério Cezar de Cerqueira Leite, cujo mandato como conselheiro termina no dia 12 de setembro.
A vaga de Cerqueira Leite será ocupada pelo tenente-brigadeiro-do-ar Reginaldo do Santos, reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Na mesma reunião o conselho aprovou o nome do físico Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho para o cargo de diretor-geral da ABTLuS.
Wongtschowski é presidente da Ultrapar Participações, empresa nacional de capital aberto com atuação nas áreas de distribuição de combustíveis (Ipiranga), distribuição de GLP (Ultragaz), logística de granéis líquidos (Ultracargo) e fabricação de produtos e especialidades químicas (Oxiteno).
Engenheiro químico, mestre e doutor em engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Wongtschowski é também membro do Conselho Superior de Tecnologia e Competitividade e do Comitê Empresarial Estadual da Inovação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); do Conselho Diretor do Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ), do Conselho Consultivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim); e presidente do Conselho Superior da Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras (Anpei).
Carvalho Filho foi diretor de Inovação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e gerente-geral de Parcerias e Recursos no Instituto Tecnológico Vale (ITV).
Ph.D em física pela Universidade Princeton, foi pesquisador associado na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) e na Universidade de Paris XI.
A ABTLuS é gestora de quatro Laboratórios Nacionais – Luz Síncrotron (LNLS), Biociências (LNBio), Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) e Nanotecnologia (LNNano) – por meio de contrato de gestão com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os quatro laboratórios estão instalados no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas.
fonte: Agência FAPESP
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